domingo, 7 de janeiro de 2018

O Rei do Show, um presente aos amantes do cinema!



Hoje eu não vou recomendar um lugar, mas vou falar de um filme. Não um filme qualquer,  um verdadeiro espetáculo, uma história de superação, de empreendedorismo,  de autoconfiança, e também de sonho e magia, toda embalada em canções que emocionam e energizam.
A musica de abertura já te pega de jeito e te faz mergulhar de cabeça no filme. Alem da letra, que imperativamente  mostra o quanto você estava ansiando por algo novo, diferente (Senhoras e senhores/Este é o momento que você esperou/ Foi procurando no escuro/seu suor infiltrando pelo chão/E enterrando nos seus ossos...É tudo o que você precisa/É tudo o que você quer/E está aqui bem na sua frente/É aqui que você quer estar), há também o ritmo contagiante que te envolve e não te deixa mais escapar. 


A trilha sonora é de Benj Pasek e Justin Paul (aqueles de La La Land, sabe?), precisa dizer algo mais?
O filme conta a historia de P. T. Barnum, figura controversa do entretenimento (alguns o consideravam um gênio, outros o consideravam uma fraude), o precursor do show business, "Pai do Circo". Um homem visionário que soube driblar as adversidades e construiu fama e fortuna a partir do zero. Barnum é interpretado por Hugh Jackman, que mais uma vez encanta o publico com o seu carisma e a sua emoção latente.
Mas o filme não se fecha no personagem principal, há uma mensagem sobre a importância de se respeitar quem é diferente de nós, seja fisicamente ou a diferença de hábitos, opiniões ou classe social.
O mais bacana é que o filme, apesar de ser uma história de superação e de ter uma mensagem forte contra o preconceito, de aceitação das diferenças,  não tem aquele dramalhão e pieguice costumeiros, é leve e animado, nos remetendo aos contos de fadas.
Outra coisa muito legal é a maneira como o elenco do circo se entrosa e tem a facilidade de perdoar pequenos deslizes, afinal relacionamentos humanos sempre terão pequenos deslizes, e seria muito cansativo e previsível se o personagem principal tivesse que ficar lutando por redenção e perdão.
Se isso não bastasse para considerar esse filme nota 10, ainda há a interpretação do Zack Efron,da Zendaya e da Keala Settle (como mulher barbada). Imperdível.
Não a toa o filme estreou no dia de Natal, afinal é um verdadeiro presente.